Inventário Imaterial

O PROJETO

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INVENTÁRIO IMATERIAL é um projeto de registro de memórias de pessoas com doenças ameaçadoras da vida. Uma costura de conversas francas sobre vida, finitude, dor, amor, sonhos, realizações, arrependimentos e fé. O registro pode ser feito em vídeo ou por escrito. INVENTÁRIO IMATERIAL é um hino à vida e defende que até o último suspiro existe vida em um corpo, e que a dignidade deve estar presente na vida e na morte de todo ser.

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OS ENTREVISTADOS

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Estão convidados a registrar seus inventários, pessoas com doenças ameaçadoras da vida, que estejam encarando a própria finitude e que se sentirem à vontade com a proposta do projeto. 

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INSPIRAÇÃO E MOTIVAÇÃO

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Em 2010, perdi quatro pessoas muito especiais para mim, minha avó materna e três amigos muito amados, Cláudia, Luquinhas e Marcelo.

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A Cláudia, uma das mulheres mais incríveis que tive  o prazer de conhecer, faleceu depois de seis meses do seu diagnóstico, e essa foi a primeira vez que convivi com uma pessoa que estava encarando a própria finitude. 

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Por causa da morte da avó Iria, meu avô, naquela época saudável e lúcido, resolveu antecipar seus preparativos, e eu me juntei a ele em uma extensa pesquisa, que resultou nas suas diretivas antecipadas de vontade, que determinam quais tratamentos médicos ele pode receber, ou não, tendo como objetivo que  termine seus dias com dignidade.

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Neste mesmo ano, a Soraya, mãe do Luquinhas, me apresentou A Roda da Vida, um livro de Elisabeth Kubler-Ross e, enquanto meu avô me falava sobre ortotanásia, distanásia e eutanásia, passei a ler sobre o luto, fases do luto e cuidados paliativos.

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Todos esses acontecimentos e estudos mudaram de maneira estrondosa e significativa a minha visão sobre a morte e, consequentemente, sobre a vida.

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Em 2013, assisti ao espetáculo Prazer, da Cia. Luna Lunera, em que, na cena inicial, os personagens  descrevem um “inventário imaterial”, uma série de lembranças que uma pessoa com perspectiva de  dois ou três meses de vida gostaria de deixar para a família e amigos.

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Essa peça me inspirou, pensei muito sobre o que colocaria no meu próprio inventário e não pude deixar de pensar em quais seriam os inventários das pessoas que eu amo e já partiram. 

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Eu ansiava por transformar tudo o que tinha aprendido sobre morte e luto em um projeto e, entre uma coisa e outra, foi nascendo o INVENTÁRIO IMATERIAL -  quanto mais me preparo para realizar este projeto, melhor entendo sua importância e poder de alcance.

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DENISE FLORES - A PESSOA À FRENTE DO PROJETO

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Há muito tempo me pergunto sobre meu propósito de vida e sobre qual legado estou construindo. Autoconhecimento, terapia e uma rede de pessoas que acreditam em mim e neste projeto me fizeram entender que chegou o momento de realizar o INVENTÁRIO IMATERIAL, que já vem sendo gestado com muito cuidado.

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Este é um projeto que me inspira, me motiva e me emociona; que promove um encontro entre meu amor pela vida, meu olhar para a morte e minha preocupação em preservar memórias pessoais.

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Sou apoiadora externa da Comunidade Compassiva da Rocinha (RJ) e Comunidade Compassiva Cabana Pai Tomas, em dezembro de 2021, conclui o curso de “Doula da Morte” pela AmortSer.

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Trabalho desde 2004 no setor audiovisual, merecendo destaque os cargos de Direção de Produção e Produção Executiva para cinema e TV.  Sou a produtora responsável pela “Voo Livre Produções” e autora do blog “Divirta-se no caminho”.

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AGRADECIMENTOS E CONTATO

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Agradeço a todes que de alguma forma estão colaborando para que este projeto nasça e ganhe o mundo.

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Para saber mais sobre o INVENTÁRIO IMATERIAL ou contribuir com o mesmo, escreva para deniseflores.voolivre@gmail.com